Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 74
Filter
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(9): 655-661, Sept. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1351776

ABSTRACT

Abstract Objective To describe the clinical experience with the B-Lynch technique in the management of postpartum hemorrhage as well as the factors related to the indication of the technique and to present the success rates of the application of the B-Lynch technique. Methods Observational, retrospective, cross-sectional, and analytical study. Patient data was obtained through the study of medical records. The study population comprised of patients who underwent hemostatic suture using the B-Lynch technique, including 104 patients within the period from January 1, 2005, to December 31, 2019. Results Of the total of 104 patients, 82.7% did not present any complications. Blood transfusion and intensive care unit admission were the most prevalent complications, with 13.5% and 15.4%, respectively. Only 1% of the patients had puerperal and surgical site infections. The factors most related to the application of the technique were the presence of previous cesarean section (30.8%), use of oxytocin (16.3%), and pre-eclampsia (11.6%). Puerperal hysterectomy was performed in 4.8% of the patients due to failure of the method. Conclusion The clinical experience with the B-Lynch technique was satisfactory since it presented few complications, with excellent results in hemorrhagic control. Previous cesarean section, the use of oxytocin, and preeclampsia stood out as factors related to the indication of the application of the technique, and the success rate in controlling postpartum hemorrhage was 95.2%.


Resumo Objetivo Descrever a experiência clínica com a técnica de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto e os fatores relacionados à indicação da técnica bem como apresentar as taxas de sucesso da aplicação da técnica de B-lynch. Métodos Estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal e analítico. Os dados foram obtidos por estudo de prontuário. A população do estudo foi constituída de pacientes submetidas à sutura hemostática com a técnica de B-Lynch, sendo incluídas 104 pacientes dentro do período de 01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2019. Resultados Do total de 104 pacientes, 82,7% não apresentaram qualquer complicação. A transfusão de sangue e a internação na UTI foram as complicações mais prevalentes, com 13,5% e 15,4%, respectivamente. Apenas 1% teve infecção puerperal e do sítio cirúrgico. Os fatores mais relacionados com a aplicação da técnica foram a presença de cesárea anterior (30,8%), uso de ocitocina (16,3%) e pré-eclâmpsia (11,6%). A histerectomia puerperal foi realizada em 4,8% das pacientes por falha do método. Conclusão A experiência clínica com a técnica de B-Lynch foi satisfatória, pois apresentou poucas complicações, com excelentes resultados no controle hemorrágico. A cesárea anterior, o uso de ocitocina e a pré-eclâmpsia se destacaram como fatores relacionados à indicação da aplicação da técnica. A taxa de sucesso avaliada foi de 95,2%.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Postpartum Hemorrhage/surgery , Cesarean Section/adverse effects , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Suture Techniques
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(1): 61-65, Jan. 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1156077

ABSTRACT

Abstract Pre-eclampsia (PE) is a severe disorder that affects up to 8% of all pregnancies and represents an important cause of maternal and perinatal morbidity and mortality. The screening of the disease is a subject of studies, but the complexity and uncertainties regarding its etiology make this objective a difficult task. In addition, the costs related to screening protocols, the heterogeneity of the most affected populations and the lack of highly effective prevention methods reduce the potential of current available algorithms for screening. Thus, the National Specialized Commission of Hypertension in Pregnancy of the Brazilian Association of Gynecology and Obstetrics Federation (Febrasgo, in the Portuguese acronym) (NSC Hypertension in Pregnancy of the Febrasgo) considers that there are no screening algorithms to be implemented in the country to date and advocates that Aspirin and calcium should be widely used.


Resumo A Pré-eclâmpsia (PE) é uma doença grave que acomete ~ 8% das gestações e representa importante causa de morbimortalidade, tanto materna quanto perinatal. O rastreamento da doença émotivo de estudos, porém a complexidade e as incertezas quanto a sua etiologia tornam esse objetivo bastante difícil. Além disso, os custos relacionados com o rastreamento, a heterogeneidade das populações mais afetadas e ainda a falta de métodos de prevenção de grande eficácia reduzem o potencial dos algoritmos de rastreamento. Assim, a Comissão Nacional Especializada sobre Hipertensão na Gravidez da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (CNE Hipertensão na Gravidez da FEBRASGO) considera que não há algoritmos de rastreamento que possam ser aplicados no país nesse momento e defende a utilização dos métodos de prevenção como ácido acetilsalicílico e cálcio de maneira ampla.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pre-Eclampsia/diagnosis , Prenatal Diagnosis , Brazil , Practice Guidelines as Topic , Developing Countries
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(10): 669-671, Oct. 2020. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1144154

ABSTRACT

Abstract The present report describes the case of a 31-year-old primigravida, with dichorionic twins at 31 weeks. She presented with history of myalgia, jaundice, and abdominal discomfort. No flu-like symptoms as fever or cough. She was not aware of exposure to COVID-19. Normal blood pressure and O2 saturation. Laboratory tests showed platelet count of 218,000 mm3, alanine aminotransferase (ALT) 558 IU and serum creatinine 2.3 mg/dl. Doppler ultrasound in one twin was compatible with brain sparing. Partial hemolysis, elevated liver enzymes, low platelet count (HELLP) syndrome was the hypothesis, and a cesarean section was performed. On day 2, the white-cell count reached 33,730, with decreased consciousness and mild respiratory distress. Tomography revealed both lungs with ground-glass opacities. Swab for COVID-19 polymerase chain reaction (PCR) was positive. Thrombocytopenia in patients with COVID-19 appears to be multifactorial, similar to what occurs in preeclampsia and HELLP syndrome. We assume that the synergism of these pathophysiological mechanisms could accelerate the compromise of maternal conditions and could be a warning to the obstetric practice.


Resumo O presente relato descreve o caso de uma gestante de 31 anos, gemelar dicoriônica com 31 semanas, com queixa de mialgia, icterícia e desconforto abdominal. A paciente não apresentava sintomas gripais como febre ou tosse e não tinha conhecimento de exposição ao COVID-19. Pressão arterial e saturação de oxigênio normais. Os exames laboratoriais apresentaram contagem de plaquetas de 218,000 mm3, ALT 558 IU e creatinina 2.3 mg/dl. Doppler compatível com centralização de um dos fetos. Síndrome de hemolysis, elevated liver enzymes, low platelet count (HELLP) parcial foi a hipótese diagnóstica inicial e a cesariana foi realizada. No segundo dia, a paciente apresentou leucócitos de 33.730 com queda do nível de consciência e desconforto respiratório leve. A tomografia revelou opacidade pulmonar em vidro fosco bilateralmente. A pesquisa de COVID-19 por polymerase chain reaction (PCR)/swab teve resultado positivo. Trombocitopenia em pacientes com COVID-19 é multifatorial, semelhante ao que ocorre na pré-eclâmpsia e na síndrome HELLP. Acreditamos que o sinergismo da fisiopatologia das doenças em questão pode acelerar o comprometimento materno e deve servir de alerta para a prática obstétrica.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Pneumonia, Viral/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Outcome , HELLP Syndrome/diagnosis , Coronavirus Infections/diagnosis , Thrombocytopenia/diagnosis , Cesarean Section/methods , Ultrasonography, Prenatal , Gestational Age , Clinical Laboratory Techniques , Diagnosis, Differential , Pandemics , Pregnancy, Twin , COVID-19 Testing , COVID-19
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(10): 597-606, Oct. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042318

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate conditions associated with stillbirth (SB), and possible trends related with it, in a maternity hospital school in the North zone of São Paulo. Methods An observational, cross-sectional study conducted at the Hospital Maternidade- escola de Vila Nova Cachoeirinha with 1,139 SBs in the period of 2003 to 2017. Cases of intermediate SB (ISB) (weight between 500 and 999 g) and late SB (LSB) (weight ≥ 1,000 g) were compared. We evaluated clinical data, laboratory tests, and fetal and placental studies. Data were stored in Windows Excel (Microsoft Corp., Redmond, WA, USA) worksheets, according to which graphs and tables were constructed. We used the statistical software SPSS for Windows version 18.0 (SPSS In., Chicago, IL, USA), estimating the prevalence ratio (PR) and odds ratio (OR), considering the 95% confidence interval (95% CI). Results The general SB rate was 11.9%, and the in-hospital SB rate was 2.8%. Pregnant women younger than 16 years of age were more likely to have ISB (OR 0.32, 0.15- 0.76), while patients older than 40 years old had a higher chance of LSB (PR 0.85, 0.72- 0.99). A total of 25.7% of the general population did not have prenatal care, and 77.1% of the cases presented fetal death at admission. The cases of ISB had a statistically significant association with home birth (OR 0.61, 0.46-0.80). Cesarean section was performed in 16.1% of the subjects, and misoprostol was the most used method for induction. Necropsy and placental study of the fetuses were performed, respectively, in 94.2% and 97.3% of the cases. Associated causes were not identified in 22.1% of the cases, and the main causes identified were amniotic sac infections (27.9%), fetal malformations (12.5%), placental abruption (11.2%), hypertensive syndromes (8.5%), and maternal syphilis (3.9%), the latter with an increasing trend. Conclusion Among the factors associated to SB were: hypertensive syndromes, amniotic sac infections, fetal malformations, placental abruption and syphilis. There was a growing trend in the number of cases of syphilis, which translates an alert. Diagnostic limitations justify indeterminate causes.


Resumo Objetivo Avaliar aspectos relacionados à ocorrência da condição de natimortalidade em uma maternidade-escola na zona norte de São Paulo e possíveis tendências associadas aos fatores causais. Métodos Estudo observacional, transversal, realizado no Hospital Maternidadeescola Vila Nova Cachoeirinha com 1.139 óbitos fetais (OF) no período de 2003 a 2017. Foram comparados os casos de OF intermediários (OFI) (peso entre 500 e 999 g) e OF tardios (OFT) (≥ 1,000 g). Avaliamos dados clínicos, exames laboratoriais, e estudos do feto e da placenta; estes foram armazenados em planilhas de Windows Excel (Microsoft Corp., Redmond, WA USA0, utilizando-se para avaliação estatística o programa SPSS v.18 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA). Foram ainda estimadas a razão de prevalência (RP) e a razão de chances (RC), com intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Resultados Ocoeficiente de natimortalidade geral foi de 11,9% e o intra-hospitalar foi de 2,8%. Gestantes com menos de 16 anos de idade apresentaram maior chance de ter OFI (RC 0.32, 0.15-0.76) enquanto que pacientes com mais de 40 anos de idade apresentaram maior chance de OFT (RP 0,85; 0,72-0,99). Não fizeram prenatal 25,7% da população geral, sendo que em 77,1% dos casos, a morte fetal já tinha sido apresentada na internação. Os casos de OFI apresentaram associação estatisticamente significante com parto domiciliar (RC 0,42; 0,23-0,75). A cesárea foi realizada em 16,1% das pacientes, sendo o misoprostol o método mais utilizado para indução. Necropsia foi feita em 94,2% dos fetos, e 97,3% das placentas foram para estudo. As causas associadas não foram identificadas em 22,1% dos casos, sendo que as principais causas identificadas foram infecções do saco amniótico e membranas (27,9%), malformações (12,5%), descolamento prematuro de placenta (11,2%), síndromes hipertensivas (8,5%), e sífilis (3,9%), sendo esta última com uma tendência crescente. Conclusão Destacaram-se como fatores associados à natimortalidade: síndromes hipertensivas, corioamnionites, malformações fetais, descolamento placentário e sífilis. Houve tendência de aumento no número de casos de sífilis, o que traduz uma alerta. Limitações diagnósticas justificam as causas indeterminadas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Stillbirth/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Prenatal Care/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Pregnancy, High-Risk , Hospitals, Maternity , Hospitals, Teaching
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(5): 318-332, May 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013611

ABSTRACT

Abstract Pre-eclampsia is a multifactorial and multisystemic disease specific to gestation. It is classically diagnosed by the presence of hypertension associated with proteinuria manifested in a previously normotensive pregnant woman after the 20th week of gestation. Pre-eclampsia is also considered in the absence of proteinuria if there is target organ damage. The present review takes a general approach focused on aspects of practical interest in the clinical and obstetric care of these women. Thus, it explores the still unknown etiology, current aspects of pathophysiology and of the diagnosis, the approach to disease prediction, its adverse outcomes and prevention. Management is based on general principles, on nonpharmacological and on pharmacological clinical treatment of severe or nonsevere situations with emphasis on the hypertensive crisis and eclampsia. Obstetric management is based on preeclampsia without or with signs of clinical and/or laboratory deterioration, stratification of gestational age


Resumo A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A préeclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgãoalvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pre-Eclampsia/prevention & control , Prenatal Care , Practice Guidelines as Topic
8.
Femina ; 47(5): 258-273, 31 maio 2019. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1046517

ABSTRACT

A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A pré-eclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgão-alvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.(AU)


Pre-eclampsia is a multifactorial and multisystemic disease specific to gestation. It is classically diagnosed by the presence of hypertension associated with proteinuria manifested in a previously normotensive pregnant woman after the 20th week of gestation. Pre-eclampsia is also considered in the absence of proteinuria if there is target organ damage. The present review takes a general approach focused on aspects of practical interest in the clinical and obstetric care of these women. Thus, it explores the still unknown etiology, current aspects of pathophysiology and of the diagnosis, the approach to disease prediction, its adverse outcomes and prevention. Management is based on general principles, on nonpharmacological and on pharmacological clinical treatment of severe or nonsevere situations with emphasis on the hypertensive crisis and eclampsia. Obstetric management is based on preeclampsia without or with signs of clinical and/or laboratory deterioration, stratification of gestational age in < 24 weeks, between 24 and less than 34 weeks, and ≥ 34 weeks of gestation, and guidance on route of delivery. An immediate puerperium approach and repercussions in the future life of pregnant women who develop preeclampsia is also presented.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pre-Eclampsia/diagnosis , Pre-Eclampsia/etiology , Pre-Eclampsia/prevention & control , Hypertension, Pregnancy-Induced , Eclampsia , Hypertension , Pregnancy Complications , Proteinuria , Seizures , Practice Patterns, Physicians' , Antihypertensive Agents/therapeutic use
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(9): 496-512, Sept. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-898898

ABSTRACT

Abstract The authors review hypertensive disease during pregnancy with an academic and practical view, and using the best evidence available. This disease, which is the most important clinical disease in Brazilian pregnant women, may have its incidence reduced with prevention through the use of calcium and aspirin in pregnant women at risk. Previously, it was a disease that presented with hypertension with proteinuria, but it has now been classified with new clinical parameters besides proteinuria. Morbidity and mortality should be reduced in a continental country such as Brazil using protocols for the early treatment of complications by calculating severe outcomes in preeclampsia. The early treatment of acute hypertension, use of magnesium sulfate and early hospitalization in cases of preeclampsia are concepts to pursue the reduction of our pregnant women's mortality.


Resumo Os autores revisam a doença hipertensiva na gestação com uma visão acadêmica e prática, utilizando as melhores evidências disponíveis. A doença clínica mais importante na gestante brasileira pode ter sua incidência diminuída com a prevenção por meio do uso de cálcio e aspirina em gestantes de risco. Antes uma doença que apresentava hipertensão arterial com proteinúria, agora vem sendo classificada com novos parâmetros clínicos além da proteinúria. A morbidade e mortalidade devem ser diminuídas, em um país continental como o Brasil, utilizando-se protocolos para o tratamento precoce de suas complicações mediante o cálculo de desfechos graves em pré-eclâmpsia. O tratamento precoce da hipertensão arterial, o uso do sulfato de magnésio e a internação precoce em casos de pré-eclâmpsia são conceitos para perseguirmos a diminuição da mortalidade de nossas gestantes.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pre-Eclampsia/diagnosis , Pre-Eclampsia/therapy , Diagnosis, Differential
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(4): 155-161, Apr. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843932

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate whether the presence of maternal blood pressure reduces the risks of morbidity, perinatal mortality and morbidity at 24 months of age in very low birth weight infants (VLBWIs) compared with a control group. Methods A retrospective, observational, case-control study. Total 49 VLBWIs were allocated to the study group, called the maternal arterial hypertension group (AHG), and matched with 44 in the control group (CG). The infants were assessed during hospitalization and at 12 and 24 months corrected age at a specialized clinic. For the assessment of growth, the World Health Organization (WHO) Anthro software (Geneva, 2006) was used, and for the psychomotor assessment, the Denver II test was used. Results In relation to the antenatal variables, the infants of the AHG had more centralized circulation assessed by Doppler, received more corticosteroids and magnesium sulfate, and were born by cesarean section more frequently. In terms of the postnatal and in-hospital outcomes, the AHG had a higher gestational age at birth (30.7 versus 29.6 weeks) and a lower frequency of 5-minute Apgar scores of less than 7 (26.5% versus 52.3%). The CG had a higher rate of pulmonary dysplasia (30.2% versus 8.3%). There were no differences in terms of hospital mortality, complications, somatic growth and functional problems at 24 months of corrected age. Conclusion The presence of maternal hypertension, especially preeclampsia, was not a protective factor against morbidity, mortality and evolution in VLBWIs aged up to 24 months. Therefore, the clinical practice should be focused on prolonging the pregnancy for as long as possible in these conditions as well.


Resumo Objetivo Avaliar se a presença de hipertensão arterial materna reduz os riscos de morbidade, mortalidade perinatal e morbidade aos 24 meses de idade em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBPs) em relação a um grupo controle. Métodos Estudo retrospectivo, observacional, caso controle. Foram alocados 49 RNMBPs no grupo de estudo, chamado de grupo com hipertensão arterial materna (GHA), e 44 no grupo controle (GC), avaliados durante a internação hospitalar e aos 12 e 24 meses de idade corrigida em ambulatório especializado. Para avaliação do crescimento, foi adotado o programa WHO Anthro, e o teste de desenvolvimento de Denver II para a avaliação psicomotora. Resultados Em relação às variáveis antenatais, fetos do GHA apresentaram mais centralização da circulação avaliada pelo Doppler, receberam mais corticosteroides e sulfato de magnésio, além de terem nascido mais por cesáreas. Quanto aos desfechos pós-natais e durante a internação, o GHA teve idade gestacional de nascimento maior (30,7 × 29,6 semanas) e menor frequência de boletim de Apgar no quinto minuto inferior a 7 (26,5% x 52,3%). Entre as complicações avaliadas, o GC teve maior frequência de displasia pulmonar (30,2 × 8,3%). Não houve diferenças em relação à mortalidade hospitalar, ao crescimento somático e às complicações funcionais aos 24 meses de idade corrigida. Conclusão A presença de hipertensão arterial materna, em especial a pré-eclâmpsia, não foi fator de proteção quanto à morbidade, mortalidade e evolução até os 24 meses de idade em RNMBPs. Desta forma, a prática clínica deve ser voltada para garantir o maior prolongamento possível da gestação também nestas condições.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Adult , Hypertension, Pregnancy-Induced , Infant, Premature, Diseases , Case-Control Studies , Infant, Premature , Infant, Very Low Birth Weight , Protective Factors , Retrospective Studies
12.
Rio de Janeiro; Guanabara Koogan; 2017. 703 p. ilus..
Monography in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SMS-SP, CACHOEIRINHA-Acervo | ID: biblio-1401072

ABSTRACT

Elaborada com texto claro e objetivo, Obstetrícia não pretende ser um tratado, mas sim, servir como um guia prático para todos aqueles que se iniciam na especialidade, principalmente médicos residentes e alunos de internato. Esta obra tem como plataforma principal e fonte inspiradora o compartilhamento da ampla experiência acumulada ao longo de nossas atividades na Maternidade Escola de Vila Nova Cachoerinha, cujo corpo clínico conjuga competência técnica notável e postura emblemática que resulta na prática obstétrica em sua melhor dimensão. Ao relacionar os itens que compõem a obra, procuramos selecionar temas que são enfrentados na rotina de enfermarias e na assistência ao parto de todos serviços obstetrícia. Buscamos também incluir tópico que atendessem às demandas específicas de cada região brasileira, tornando este livro útil em todo o território nacional. Na seleção dos diversos colaboradores, priorizou-se a experiência acumulada na prática obstétrica real, associada ao convívio diuturno com médicos em formação e especialização... (AU)


Subject(s)
Obstetrics
13.
J. bras. nefrol ; 38(4): 421-426, Oct.-Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-829060

ABSTRACT

Abstract Introduction: Women regain fertility a few time after renal transplantation. However, viability of pregnancy and maternal complications are still unclear. Objective: To describe the outcomes of pregnancies in kidney transplanted patients, focusing on maternal complications. Methods: Retrospective study of pregnancies in kidney transplanted patients between 2004 and 2014, followed up 12 months after delivery. Each pregnancy was considered an event. Results: There were 53 pregnancies in 36 patients. Mean age was 28 ± 5years. Pregnancy occurred 4.4 ± 3.0 years post-transplant. Immunosuppression before conception was tacrolimus, azathioprine, and prednisone in 74% of the cases. There were 15% miscarriages in the 1st trimester and 8% in 2nd trimester. In 41% of the cases, it was necessary to induce labor. From all births, 22% were premature and 17% very premature. There were 5% stillbirths and 5% of neonatal deaths. De novo proteinuria occurred in 60%, urinary tract infection in 23%, preeclampsia in 11%, acute rejection in 6%, and graft loss in 2% of the cases. It was observed a significant increase in creatinine at preconception comparing to 3rd trimester and follow-up (1.17 vs. 1.46 vs. 1.59 mg/dL, p < 0.001). Conclusion: Although the sample is limited, the number of miscarriages was higher than in the general population, with high rates of maternal complications. Sustained increase of creatinine suggests increased risk of graft loss in long-term.


Resumo Introdução: Após o transplante renal, as mulheres recuperam a fertilidade em pouco tempo. Entretanto, a viabilidade da gestação e as complicações maternas da gravidez ainda são objeto de estudo. Objetivo: Descrever a evolução da gestação após o transplante renal, com foco principal nas complicações maternas. Métodos: Estudo retrospectivo de casos de gravidez ocorridos entre 2004 e 2014 em pacientes transplantadas renais, com seguimento de 12 meses após o parto. Cada gravidez foi considerada um evento. Resultados: Houve 53 gestações em 36 pacientes. A média de idade foi de 28 ± 5 anos. Gravidez ocorreu 4,4 ± 3 anos após o transplante. A imunossupressão preconcepção era composta de tacrolimo, azatioprina e prednisona em 74% dos casos. Houve 15% de aborto no 1º trimestre e 8% no segundo trimestre. Em 41% dos casos, foi necessário induzir o parto. De todos os nascimentos, 22% foram prematuros e 17% muito prematuros. Houve 5% de natimortos e de mortes neonatais. Proteinúria de novo ocorreu em 60%, infecção do trato urinário em 23%, pré-eclâmpsia em 11%, rejeição aguda em 6% e perda do enxerto em 2% dos casos. Foi observada elevação significante da creatinina quando comparados período preconcepção, 3º trimestre e pós-12 meses de seguimento (média de 1,17 vs. 1,46 vs. 1,59 mg/dl; p < 0,001). Conclusão: Os resultados demonstram taxa de aborto maior que na população em geral, com altas taxas de complicações maternas. Aumento sustentado da creatinina sugere aumento do risco de perda do enxerto em longo prazo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Postoperative Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Pregnancy Outcome , Kidney Transplantation , Retrospective Studies
14.
J. bras. nefrol ; 38(2): 191-202, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-787877

ABSTRACT

Resumo Introdução: O acometimento renal em gestantes portadoras de hipertensão arterial crônica (HAC) não é amplamente conhecido. Objetivos: 1- Descrever o perfil epidemiológico de pacientes com HAC; 2- Avaliar a ocorrência de alterações urinárias e de função renal (por meio de determinação sérica de creatinina, cistatina C e ritmo de filtração glomerular estimada - RFGe); 3- Avaliar o desfecho das gestações em HAC. Métodos: Foram submetidas a avaliações clínicas e laboratoriais 103 gestantes com HAC (pressão arterial acima de 140/90 mmHg, identificada previamente à gestação ou até a 20ª semana). Resultados: As gestantes tinham 21-45 (média: 34) anos; 12,6% eram primigestas, 64,1% tiveram múltiplas gestações. A relação proteinúria/creatininúria em amostra isolada estava alterada em 5,2% casos (0-6,44 g/g), creatinina sérica estava elevada em 19,6% e cistatina C em 14,7%. Na avaliação das características da gestação em pacientes com HAC e seus recém-nascidos (RN) (vs. frequências nos casos com CKD-EPI cistatina C < 60 ml/min/1,73 m2), observou-se: 20,5% (33,3%) de nascidos pré-termo < 37 sem, 17,5% (22,2%) de RN com peso < 2500 g e 17,5% (22,2%) de RN pequeno para a idade gestacional (PIG); sobreposição de DHEG ocorreu em 24,7% (22,2%) dos casos. Conclusão: Alterações renais foram identificadas por proteinúria, creatinina e cistatina C séricas em 5,2%, 19,6 e 14,7% das gestantes. Os resultados sugerem que as fórmulas do CKD-EPI e MDRD também podem ter aplicabilidade nessa avaliação em gestantes. Detectou-se alta frequência de RN pré-termo ou com menos de 2500 g ao nascer ou PIG, assim como de sobreposição de DHEG (24,7%) em gestantes com HAC.


Abstract Introduction: Renal involvement in pregnant women with chronic hypertension is not widely known. Objectives: 1- To describe the epidemiological profile of pregnant women with chronic hypertension; 2- To evaluate urinary abnormalities (by urinalysis), renal function (serum creatinine and cystatin C, and estimated glomerular filtration rate (eGFR); 3- To evaluate the pregnancy outcome in chronic hypertension. Methods: 103 pregnant women with chronic hypertension (blood pressure over 140/90 mmHg, detected previously to pregnancy or until the 20th week) were submitted to clinical and laboratorial evaluation. Results: Pregnant women were 21-45 (mean: 34) years-old. Protein/creatinine ratio in random urine was elevated in 5.2% (0.0-6.4g/g), serum creatinine in 19.6% and cystatin C in 14.7% of them. It was observed that characteristics of pregnant patients and their newborns (vs. frequencies of the cases with CKD-EPI cystatin C < 60 ml/min/1.73 m2) were: 20.5% (33.3%) of preterm birth < 37 weeks, 17.5% (22.2%) of birth weight < 2500g and 17.5% (22.2%) of small for gestational age; superimposed preeclampsia-eclampsia occurred in 24.7% (22.2%) of the cases. Conclusions: Renal abnormalities were detected by proteinuria, determinations of serum creatinine and cystatin C in 5.2, 19.6 and 14.7% of the cases. The results suggest that the formulas CKD-EPI and MDRD can have applicability in assessing renal function in pregnant women. It was also shown a high frequency of preterm birth or with < 2500g at birth or small for gestational age, as well as of superimposed preeclampsia-eclampsia (24.7%) in pregnant women with chronic hypertension.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Middle Aged , Young Adult , Pregnancy Complications, Cardiovascular/physiopathology , Pregnancy Complications, Cardiovascular/urine , Hypertension/physiopathology , Hypertension/urine , Prospective Studies , Urinalysis , Kidney Function Tests
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(4): 172-177, 04/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-746086

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a presença de podocitúria em gestantes hipertensas crônicas no terceiro trimestre da gestação e a associação com doença renal. MÉTODOS: Estudo observacional descritivo em uma amostra de conveniência de 38 gestantes hipertensas crônicas. Os podócitos foram marcados com técnica de imunofluorescência indireta com antipodocina e diamidino-fenilindol (DAPI). A contagem foi feita a partir de 30 campos analisados de forma aleatória, corrigida pela creatinina urinária (podócitos/mg de creatinina). Foram assumidos dois grupos: grupo GN (função glomerular normal), com até 100 podócitos, e grupo GP (provável glomerulopatia), com mais de 100 podócitos. A dosagem de creatinina foi realizada com uso da técnica do picrato alcalino. As variáveis de análise foram o índice de massa corpórea, a idade gestacional na coleta, a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica no momento da coleta. Para a análise dos dados, foi utilizado o programa SPSS - versão 16.0. (IBM - USA). Nas análises estatísticas, foi utilizado o teste do χ2, sendo consideradas diferenças significantes valores de p<0,05. RESULTADOS: A contagem de podócitos no grupo GN teve mediana de 20,3 (0,0 a 98,1), e no grupo GP, de 176,9 (109,1 a 490,6). A média do índice de massa corpórea foi 30,2 kg/m2 (DP=5,6), a média da idade gestacional foi de 35,1 semanas (DP=2,5), a mediana da pressão arterial sistólica foi de 130,0 mmHg (100,0-160,0) e a mediana da pressão arterial diastólica de 80,0 mmHg (60,0-110,0). Não houve correlação significativa entre podocitúria e índice de massa corpórea (p=0,305), idade gestacional na coleta (p=0,392), pressão arterial sistólica (p=0,540) e pressão arterial diastólica (p=0,540). CONCLUSÕES: Não foi identificado um padrão de podocitúria compatível com a presença de glomerulopatia ativa, ainda que algumas das gestantes (15,8%) tenham exibido perda podocitária expressiva. Consideramos ser prematuro recomendar para a prática ...


PURPOSE: To evaluate the presence of podocyturia in chronic hypertensive pregnant women in the third trimester of pregnancy and its possible association with renal disease. METHODS: This was an observational study of a convenience sample of 38 chronic hypertensive pregnant women. The podocytes were labeled by the indirect immunofluorescence technique with anti-podocin and diamidino-phenylindole (DAPI). The count was made on 30 random fields analyzed and corrected according to urinary creatinine (podocytes/mg creatinine). The patients were assigned to two groups: NG (normal glomerular function), up to 100 podocytes, and GP (probable glomerulopathy), more than 100 podocytes. Urinary creatinine was measured by the alkaline picrate method. The variables analyzed were body mass index, gestational age, and systolic and diastolic blood pressure at the time of sample collection. Data were analyzed using the SPSS - version 16.0 (IBM - USA). Statistical analysis was performed by the χ2 test, and significant differences were considered when p<0.05. RESULTS: The median podocyte count was 20.3 (0.0-98.1) for group GN, and 176.9 (109.1-490.6) for GP. The mean body mass index was 30.2 kg/m2 (SD=5.6), mean gestational age was 35.1 weeks (SD=2.5), median systolic blood pressure was 130.0 mmHg (100.0-160.0) and median diastolic blood pressure was 80.0 mmHg (60.0-110.0). There was no significant correlation between podocyturia and body mass index (p=0.305), gestational age (p=0.392), systolic blood pressure (p=0.540) or diastolic blood pressure (p=0.540). CONCLUSIONS: In this study, there was no podocyturia pattern consistent with the presence of active renal disease, although some of the women studied (15.8%) exhibited a significant loss. We believe that it is premature to recommend the inclusion of the determination of podocyturia in routine prenatal clinical practice in chronically hypertensive pregnant women. .


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Hypertension/complications , Podocytes , Renal Insufficiency/etiology , Urine/cytology , Hypertension/urine , Pregnancy Complications, Cardiovascular/urine , Prognosis
16.
J. bras. nefrol ; 36(3): 410-413, Jul-Sep/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-725489

ABSTRACT

Introduction: The potential risks related to drug exposure during pregnancy represent a vast chapter in modern obstetrics and data regarding the safety of antihypertensive drugs during pregnancy are relatively scarce. Case report: A 37-year-old patient discovered her fifth pregnancy at our hospital after 26 weeks and 4 days of gestation. She reported a history of hypertension and was currently being treated with Losartan. Hospitalization was recommended for the patient and further evaluation of fetal vitality was performed. On the fourth day an ultrasound was performed, resulting in a severe oligohydramnios, fetal centralization and abnormal ductus venosus. After 36 hours, the newborn died. Pathologic evaluation: At autopsy, the skullcap had large fontanels and deficient ossification. The kidneys were slightly enlarged. A microscopic examination detected underdevelopment of the tubules and the presence of some dilated lumens. Immunohistochemical detection of epithelial membrane antigen was positive. Immunoreactivity of CD 15 was also assayed to characterize the proximal tubules, and lumen collapse was observed in some regions. Discussion: Angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEIs) and angiotensin receptor antagonists (ARAs) are among the most widely prescribed drugs for hypertension. They are often used by hypertensive women who are considering become pregnant. While their fetal toxicity in the second or third trimesters has been documented, their teratogenic effect during the first trimester has only recently been demonstrated. Conclusion: Constant awareness by physicians and patients should be encouraged, particularly in regard to the prescription of antihypertensive drugs in women of childbearing age who are or intend to become pregnant. .


Introdução: Os riscos relacionados à exposição de drogas durante a gestação representam um vasto capítulo na obstetrícia moderna e dados sobre a segurança de drogas anti-hipertensivas são relativamente escassos. Relato do caso: Paciente de 37 anos, hipertensa crônica, descobriu a gravidez com 26 semanas e 4 dias de gestação. Estava em uso regular de Losartana. Durante avaliação fetal ultrassonográfica, foi relatada a presença de grave oligoâmnio associado ao quadro de centralização fetal com alteração de ducto venoso, e, após 36 horas, verificou-se óbito neonatal. Necrópsia: Observou-se calota craniana com fontanelas amplas e ossificação deficiente. Rins levemente aumentados de volume e, à microscopia, hipodesenvolvimento de túbulos com presença de lúmen dilatado. Imunohistoquímica com expressão em túbulos distais de antígeno epitelial de membrana. Imunoperoxidade com expressão em túbulos proximais de CD 15 em células epiteliais e colapso de alguns lúmens fora observado. Discussão: Inibidores da conversão de angiotensina e antagonistas de receptor de angiotensina estão entre as drogas mais prescritas para hipertensão. Estas drogas são frequentemente prescritas para mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar. Enquanto a toxicidade fetal destas, nos segundo e terceiro trimestres, já é conhecida, seus efeitos durante o primeiro trimestre foi apenas recentemente demostrado. Conclusão: A conscientização por parte de médicos e pacientes deve ser realizada de rotina, principalmente no que diz respeito à prescrição e utilização de drogas potencialmente teratogênicas ou fetotóxicas. Este cuidado deve ser redobrado para pacientes que estão ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Abnormalities, Drug-Induced/etiology , Abnormalities, Drug-Induced , Angiotensin II Type 1 Receptor Blockers/adverse effects , Losartan/adverse effects , Ultrasonography, Prenatal , Angiotensin II Type 1 Receptor Blockers/therapeutic use , Hypertension/drug therapy , Losartan/therapeutic use , Pregnancy Complications, Cardiovascular/drug therapy
17.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(1): 22-26, Jan-Mar/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-705789

ABSTRACT

Objective : To determine how parturient women tolerate the use of a perineal distensibility assessment technique using the EPI-NO device. Methods : An observational study with a total of 227 full-term parturient women was performed. During the evaluation with EPI-NO, parturient patients were asked about their sensation of discomfort. The degree of discomfort was measured using the Visual Analogue Scale, with a score from zero to 10. The Mann-Whitney test was applied to assess perineal distensibility measured by EPI-NO and the degree of discomfort caused by the test according to parity. The relation between perineal distensibility and discomfort was analyzed by using the Spearman correlation test (r). Results : The test with EPI-NO caused only slight discomfort (mean Visual Analogue Scale of 3.8), and primiparous women reported significantly greater discomfort (mean Visual Analogue Scale of 4.5) than did multiparous (mean Visual Analogue Scale=3.1), with p<0.001 women. A negative correlation was observed, in other words, the greater the perineal distensibility on the EPI-NO, the lower the pain reported by the patients (r=-0.424; p<0.001). Conclusion : The assessment of perineal distensibility with EPI-NO was well tolerated by the parturient women. .


Objetivo : Determinar como a mulher parturiente tolera o uso de uma nova técnica de extensibilidade perineal, por meio do aparelho EPI-NO. Métodos : Estudo observacional com um total de 227 gestantes a termo. Durante a avaliação pelo EPI-NO, as parturientes foram perguntadas sobre a sensação de desconforto. O grau de desconforto foi medido usando a Escala Visual Analógica, com escore entre zero a 10. O teste de Mann-Whitney foi usado para avaliar a extensibilidade perineal avaliada pelo EPI-NO e o grau de desconforto causado pelo teste de acordo com a paridade. A relação entre extensibilidade perineal e desconforto foi avaliada pelo teste de correlação de Spearman (r). Resultados : O teste com EPI-NO causou apenas leve desconforto (média da Escala Visual Analógica de 3,8), sendo que as primíparas reportaram mais desconforto de modo significativo (média da Escala Visual Analógica de 4,5) que as multíparas (média da Escala Visual Analógica de 3,1), com p<0,001. Observou-se correlação negativa, ou seja, a maior extensibilidade no EPI-NO foi acompanhada de menor dor referida pelas pacientes (r=-0,424; p<0,001). Conclusão : A avaliação da extensibilidade perineal com EPI-NO foi bem tolerada pelas parturientes. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Obstetric Labor Complications/prevention & control , Pelvic Floor/physiology , Perineum/physiology , Cross-Sectional Studies , Episiotomy/methods , Lacerations/prevention & control , Muscle Contraction/physiology , Pain Measurement , Parity/physiology , Pelvic Pain/prevention & control , Perineum/injuries , Reference Values , Reproducibility of Results , Statistics, Nonparametric
18.
J. bras. nefrol ; 35(4): 252-258, out.-dez. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-697084

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A podocitúria tem sido detectada em doenças glomerulares, tais como em nefrite lúpica (NL), em que a proteinúria é uma manifestação importante, e sua ocorrência parece limitar-se à fase ativa da doença. OBJETIVO: Avaliar a podocitúria por imunofluorescência em pacientes portadores de NL e verificar possível associação com atividade clínica da doença. MÉTODOS: Foram avaliados 56 pacientes com NL. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com o grau de atividade clínica: Grupo B, sem atividade (n = 17); Grupo C, com atividade discreta (n = 29) e Grupo D, moderada a grave (n = 10). Como grupo controle, foram incluídos 29 indivíduos saudáveis (Grupo A). A podocitúria foi estudada por meio de imunofluorescência indireta, usando-se anticorpos primários antipodocina, nefrina e sinaptopodina, e anticorpo secundário conjugado à FITC. Também foram avaliados os níveis de creatinina sérica e da relação proteína/creatinina (P/C) urinária, assim como a presença de hematúria e leucocitúria. RESULTADOS: A podocitúria com antipodocina e com antissinaptopodina correlacionou-se estatisticamente com a relação P/C (p = 0,001 e p = 0,013, respectivamente). Tanto a podocitúria com antipodocina, quanto a relação P/C, apresentaram correlação significante (p < 0,001) com a graduação de atividade da doença na NL, diferentemente do que se observou com os outros dois anticorpos, antinefrina e antissinaptopodina. CONCLUSÃO: Nossos achados sugerem que a pesquisa de podocitúria com anticorpos antipodocina poderia ser útil no acompanhamento de pacientes com NL, fornecendo dados relevantes quanto à atividade da doença.


INTRODUCTION: The podocyturia has been detected in glomerular diseases, such as lupus nephritis (LN), in which proteinuria is an important manifestation, and its occurrence seems to be limited to the active phase of the disease. OBJECTIVE: To evaluate podocyturia in LN patients, and the possible association with clinical disease activity. METHODS: We evaluated 56 patients with LN, that were classified in three groups according to the degree of clinical activity: Group B, no activity (n = 17), Group C with mild (n = 29) and Group D, moderate to severe activity (n = 10). The control group was composed by 29 healthy subjects (Group A). The podocyturia was studied by indirect immunofluorescence using primary antibodies to podocyte: anti-podocin, nephrin and synaptopodin, and a secondary antibody conjugated with FITC. We also evaluated serum creatinine levels, urinary protein/creatinine (P/C) ratio, hematuria and leucocituria. RESULTS: The podocyturia with anti-podocin and anti-sinaptopodin correlated statistically with the P/C ratio (p = 0.001 and p = 0.013, respectively). The podocyturia with anti-podocin, as well as the P/C ratio showed significant correlation (p < 0.001) with the degree of lupus disease activity, unlike the other two antibodies, anti-nephrin and anti-synaptopodin. CONCLUSION: Our findings show that podocyturia with anti-podocin could be useful in monitoring disease activity in LN patients.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Lupus Nephritis/complications , Lupus Nephritis/urine , Podocytes , Fluorescent Antibody Technique , Urine/cytology
19.
J. bras. nefrol ; 34(1): 87-93, jan.-fev.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-623361

ABSTRACT

A pré-eclâmpsia (PE) é uma doença específica da gestação que, somada às demais desordens hipertensivas, constitui importante causa de morbimortalidade materna e perinatal. Tem incidência estimada de 3 a 14% entre todas as gestações e pode manifestar-se de diferentes formas clínicas. A PE e a doença cardiovascular (DCV) possuem mecanismos fisiopatológicos semelhantes, como disfunção endotelial, alteração metabólica e estresse oxidativo, assim como também compartilham alguns fatores de risco como obesidade, doença renal e diabetes. A exata relação entre PE e risco cardiovascular ainda não está totalmente elucidada, talvez o estresse metabólico desencadeado na PE provoque a lesão vascular que contribui para o desenvolvimento da DCV e/ou da doença renal crônica (DRC) futuramente. Esse risco parece ser ainda maior em mulheres com história de PE recorrente, severa e eclâmpsia. A investigação do antecedente de PE pode auxiliar na avaliação do risco futuro de DCV e DRC, na prevenção e no diagnóstico precoce.


Preeclampsia (PE) is a pregnancy-specific disease which, in addition to other hypertensive disorders, is an important cause of maternal and perinatal morbidity and mortality. With an incidence ranging from 3 to 14% of all pregnancies worldwide, the disease can present in different clinical forms. PE and cardiovascular diseases (CVD) have similar pathophysiological mechanisms, such as endothelial dysfunction, metabolic changes and oxidative stress, and they also share some risk factors such as obesity, kidney disease and diabetes. Although the exact relationship between PE and cardiovascular risk has not been fully elucidated, PE-triggered metabolic stress may cause vascular injury, thus contributing to the development of CVD and/or chronic kidney disease (CKD) in the future. This risk appears to be increased especially in women with a history of recurrent, severe PE and eclampsia. The investigation of a history of PE may assist in assessing the future risk of CVD and CKD, their prevention and early diagnosis.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Pre-Eclampsia , Renal Insufficiency, Chronic/etiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Prognosis , Proteinuria/etiology , Risk Factors , Renal Insufficiency, Chronic/prevention & control
20.
s.l; Elsevier; 2012.
Non-conventional in English | LILACS | ID: lil-759046

ABSTRACT

This study estimetes the prevalecence of common mental disorders and the proportion and potential determinants of detection among adolescents attending prenatal care. Methods: We recruited 930 consecutive adolescens admitted for obstetric care, of which 457 participants had attended the hospital's prenatal care unit. Common mental disorders were assessed using the Composite International Diagnostic INterview (version 2.1). A detailed review od prenatal care records was used to identify detection of psychiatric disorders by orenatal healthcare professionals. Results: A total of 103 adolescents(22.5%) had some mental disorder but only one-fifth of them had had their psychiatric disorder detected during prenatal care. The most frequent diagnosis using the Compsite Internaional Diagnostic Interview (version2.1). was depression (13.5%), but only 21% had been detected. Alcohol and drug dependence were the least common mental disorders (2.4%), but they were the most commoly detected (45.5%), Physical chronic condition increased the likelihood of detecting psychiatric disorder. Conclusion: Mental health is not yet recognized as an integral component of practice in prenatal care, Given the potential effect of antenatal psychiatric morbidity on maternal and child outcomesm especially among aodlescents, practice needs to be changed and prenatal care professionals trained in the recognition and basic treatment of common mental disorders...


Subject(s)
Adolescent , Adolescent Psychiatry , Prenatal Care/psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL